O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender o voto impresso nas eleições durante uma conversa com jornalistas neste sábado (18.jan.2025). Ele destacou o sistema venezuelano como exemplo, argumentando que as cédulas impressas foram fundamentais para identificar supostas irregularidades nas eleições daquele país.
“Deixo claro. Somente por intermédio do voto impresso é que pudemos conhecer a fraude na Venezuela. Se não fosse o voto impresso, não teríamos como questionar as eleições na Venezuela. O mundo democrático não reconheceu a vitória de Maduro. E o atual presidente reconheceu. Afinal de contas, ele mandou para lá uma embaixadora para representar o Brasil”, afirmou Bolsonaro.
O ex-presidente também relembrou seu histórico na defesa do voto impresso, citando ações realizadas enquanto ainda era deputado federal.
“A minha luta pelo voto impresso começou para valer em 2012. Tive aprovada uma emenda minha quando o Rodrigo Maia era relator de uma minirreforma eleitoral. A Dilma [Rousseff] vetou. Nós derrubamos esse veto. Daí, o Supremo, por 8 a 3, disse que o voto impresso não cabe risco à segurança das eleições”, declarou.
Bolsonaro acompanhou sua esposa, Michelle Bolsonaro, ao aeroporto internacional de Brasília antes de sua viagem aos Estados Unidos para a posse de Donald Trump como presidente. O ex-presidente lamentou não poder comparecer ao evento após a decisão do ministro Alexandre de Moraes de manter seu passaporte apreendido.
“Gostaria de apertar a mão de Trump”, afirmou Bolsonaro, visivelmente emocionado. Ele também comentou sobre a importância de Trump, ressaltando que o presidente eleito norte-americano “tem influência para talvez reverter sua inelegibilidade no Brasil”.
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